24 de ago. de 2011

Apresentação em Slides sobre o Vulcão Puyehue

A erupção devastou a região e causou transtornos aéreos


Recentemente, ocorreu a erupção do Vulcão Puyehue (Chile), e a aluna Andreza Piton fez uma apresentação em slides sobre este. Confira:

A Polêmica da Hidrelétrica de Belo Monte

Entenda o que está em jogo com a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, neste texto realizado pelas alunas Andreza Piton, Mariana Santana e Rachel.




Impactos da construção da Hidrelétrica de Belo Monte

A hidrelétrica de Belo Monte propõe o barramento do Rio Xingu com a construção de dois canais que desviarão o leito original do rio e a área de alagamento vai ser de 516 km².
 Os principais impactos ambientais da construção da Hidrelétrica de Belo Monte são: de acordo com grupo de ictiólogos do Painel dos Especialistas, o caráter irreversível dos impactos sobre a fauna aquática (peixes e quelônios) no trecho de vazão reduzida (TVR) do rio Xingu, que afeta mais de 100 km de rio, demonstrando a inviabilidade do empreendimento do ponto de vista ambiental.
Além disso, a biodiversidade da região existe devido inclusive às barreiras geográficas das corredeiras e pedrais da Volta Grande do Xingu, no município de Altamira (PA), que isolam em duas regiões o ambiente aquático da bacia. O sistema de eclusa poderia romper esse isolamento, causando a perda irreversível de centenas de espécies. É esperado também que a obra intensifique o desmatamento e a ocupação desordenada do território.




Construção da Hidrelétrica de Belo Monte: uma alternativa viável?

Como todo projeto de uma Hidrelétrica de grande porte, a construção da Usina de Belo Monte possui pontos positivos e negativos. Os positivos são a contribuição para o suprimento de energia renovável, isenta de emissões de gases poluentes. Com isso, o Brasil dá um passo importante para a garantia energética e atendimento de uma demanda crescente de energia elétrica. Além disso, a usina permite uma produção renovável a baixo custo, menor do que outras alternativas.
Os principais aspectos negativos, por sua vez, são os impactos socioambientais sobre as populações indígenas e ribeirinhas próximas ao local. Por exemplo, com a morte das populações de peixes no trecho da vazão reduzida do rio Xingu, os ribeirinhos que dependem da pesca para o seu sustento seriam bastante prejudicados, já que estudos comprovam que o desequilíbrio ambiental causado poderia ser irreversível. Dessa forma, até o turismo, importante fonte de renda da região, seria afetado, pois muitas das atrações turísticas do local, incluindo os pratos típicos e passeios ecológicos aos habitats naturais dessa espécie, dependem dos peixes.
Além disso, existe também a questão cultural das populações indígenas, já que o projeto tem desconsiderado o fato de o rio Xingu (PA) ser o “mais indígena” dos rios brasileiros, com uma população de 13 mil índios e 24 grupos étnicos vivendo ao longo de sua bacia. O barramento do Xingu representa a condenação dos seus povos e das culturas milenares que lá sempre residiram.
É esperado também que a obra intensifique o desmatamento e incite a ocupação desordenada do território, incentivada pela chegada de imigrantes em toda a bacia. Imigrantes esses que também trarão impactos sobre as populações indígenas, pois estarão ocupando seu território.


Rio Xingu, em vista aérea

OXI - Nova e devastadora droga.


Já se sabe, pela internet, jornais impressos, revistas e televisão sobre uma nova droga, o OXI, que já se encontra na Bahia. 
A aluna Mariana Santana produziu um texto argumentativo sobre a droga (mais letal que o Crack) que vem afetando várias pessoas, principalmente jovens:



Oxi: a nova droga que se espalha pelo país
Por Mariana Santana

Os primeiros relatos sobre o oxi foram registrados no Norte do Brasil, no entanto, nos últimos dois meses, a droga já foi surpreendida em mais de 13 estados do país.

Apesar de ser considerada a droga do momento, de acordo com os especialistas, o oxi nada mais é que uma versão mais acessível e tóxica do crack, composto por uma combinação da pasta base da cocaína (responsável pelo efeito principal da droga no sistema nervoso) com substâncias químicas fáceis de encontrar, como querosene, gasolina, cal virgem ou solvente usado em construções.
A droga pode ser misturada ao cigarro comum e ao cigarro de maconha, mas, geralmente, é fumada em cachimbos de fabricação caseira, assim como o crack.
Segundo o psiquiatra Pablo Roig, diretor da clínica de reabilitação Greenwood, em São Paulo, o oxi libera uma fumaça escura ao ser consumido e costuma deixar um resíduo marrom, semelhante ao efeito da ferrugem dos metais. Daí a origem do nome “oxi”, uma abreviação de oxidado.
Basicamente, a principal diferença entre o crack e o oxi é o preço. De acordo com o diretor do Departamento de Investigações sobre Narcóticos de São Paulo (Denarc), Wagner Gíldice, o oxi é vendido por cerca de R$ 2,00 a R$ 5,00 nas ruas. Pedras de crack podem chegar a custar R$ 10,00.
O oxi é mais barato justamente porque é feito com produtos químicos que podem ser conseguidos sem fiscalização e a preços baixos. Também por causa da utilização destas substâncias químicas, ele é mais prejudicial ao organismo do que o crack. No entanto, especialistas dizem que o efeito psicológico das duas drogas é muito semelhante, já que ambas tem o mesmo princípio ativo, que é a pasta de cocaína.
O lado mais intrigante do oxi talvez seja a carência de dados sobre seu alcance no território brasileiro. Quem pesquisa sobre o assunto, avalia que a droga atinge todas as classes sociais. "Não há um perfil estabelecido de usuário: ela é usada tanto classe mais pobre quanto pela parcela mais rica da população", diz Ana Cecília Marques, psiquiatra da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead).
Também faltam estudos científicos sobre sua ação no ser humano. Atualmente, sabe-se que, por causa da composição mais "suja", formada por elementos químicos agressivos, ela afeta o organismo mais rapidamente. A única pesquisa conhecida sobre a droga – conduzida por Álvaro Mendes, da Associação Brasileira de Redução de Danos, em parceria com o Ministério da Saúde, a qual acompanhou cem pacientes que fumavam oxi. E chegou a uma terrível constatação: "A toxicidade da droga encurta a vida do usuário em 20% com relação ao crack. Os usuários de crack vivem pelo menos de 5 a 6 anos, enquanto 30% dos usuários de oxi poderão estar mortos depois de um ano", afirmou.
Especialistas e investigadores afirmam que o oxi começou a entrar no país pela fronteira com a Bolívia, que é o terceiro produtor de cocaína do mundo, segundo dados da ONU.
Há relatos de que o uso do oxi começou em Estados como Acre e Pará há cerca de 20 anos, mas, ao que tudo indica, começou a se espalhar pelo país nos último sete anos.
Na verdade, uma consequência do oxi particularmente preocupante é a de que, por ser uma novidade e uma droga poderosa, mais barata e fácil de produzir, a tendência é que ela se dissemine cada vez mais na sociedade. Sendo que essa afirmação engloba certas falhas do governo brasileiro, já que não existe no Brasil, até agora, um sistema eficaz de tratamento de dependentes químicos. Sem falar que a falta de fiscalização também está envolvida, tanto no policiamento das cidades brasileiras para a apreensão do oxi, às vezes causada pela quantidade insuficiente de profissionais trabalhando na área, quanto nas fronteiras do país, para evitar a entrada de novas drogas.